Calma calma! Não se empolga e sai comprando tudo de primeira. E antes de já se matricular em um curso, segue essa dica para o universo.
Acesse algum site de drinques, como o Difford’s Guide ou o brasileiro Mixology News. Procure pela receita de seu drinque clássico preferido e tente executar fielmente. Antes de executar, pense nas indagações a seguir.
Qual o destilado principal do drinque? Procure saber a origem, o modo de produção e características do destilado principal.
Qual o método de preparo do drinque? Não confunda: cada drinque tem seu método particular de preparo e isso faz toda a diferença.
Como eu sinto ele na boca? Essa é a hora de esquecer das caricaturas dos somelliers e refletir sobre os os efeitos e sensações do drink na boca e no nariz. Forte, fraco? Aveludado? Seco? Refrescante? Tentar associar uma imagem mental ao sabor, ajuda. Por exemplo, “Tem sabor de manhãs com sol de inverno e bolo na cozinha”.
Quais os equipamentos que preciso para executar este drinque? À medida que você for desenvolvendo outros drinks, surgirão novas necessidades. Vá devagar! Uma boa coqueteleira, um dosador de 50ml/25ml, um socador longo e uma peneirinha de metal já resolvem a maior parte dos drinques.
Com o tempo você vai perceber o rum e a cachaça são parecidos, mas não iguais e, para fazer aquele coquetel novo, precisa de um strainer ou de um mixing glass. E sem perceber, o seu mini-bar cresceu e você já consegue ser o “cara dos drinques” nas festinhas. Aconteceu comigo, a partir do meu bar em casa e virou profissão.
Foto: Art Meripol, Southern Living